domingo, 9 de outubro de 2011

16. entrevista conduzida por Baptista-Bastos (1978)

- Quarenta anos de vida literária completou o Fernando Namora. No balanço dessa actividade, fale-nos dos encantos e dos desencantos.

Quarenta anos de vida literária, por assim dizer ininterrupta, é muito ano. Aqui ou em qualquer outro lado, mas talvez mais aqui, por todas as razões conhecidas. O balanço – quem sabe? – até poderá estar espelhado  nesta entrevista. Em suma: o ofício de escrever é indissociável do ofício de viver, e ao cabo de quarenta anos, com os júbilos e as dores de todas as vidas e de todos os ofícios, o que importa, mais do que os encantos ou os desencantos, é, por um lado, a dúvida ou a certeza sobre se soubemos respeitar os outros e a nós próprios e se, enfim, realizámos uma obra. Se efectivamente a realizámos, ela aí está. Os outros que a julguem. Com isenção e sensibilidade – os que forem capazes disso.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

15. entrevista conduzida por José Viale Moutinho (1980)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

14. entrevista conduzida por Sandro Ottolenghi (1980)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

13. entrevistas a «O Diário», a segunda delas conduzida por Miguel Serrano (1979-80)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

12. entrevista conduzida por Fernanda Granadeiro (1978)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

11. entrevista conduzida por António Carvalho (1978)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

10. entrevista conduzida por Artur Portela (1978)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

9. entrevista conduzida por Fernando Dacosta (1977)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

8. entrevista conduzida por Jacinto Baptista (1975)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

7. entrevista conduzida por Luís de Miranda (1974)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.




Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

6. entrevista conduzida por Josué da Silva (1973)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

5. entrevista conduzida por Manuel Nunes (1971)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

4. entrevista conduzida por Serafim Ferreira (1970)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

3. entrevistas conduzidas por Alexandre Manuel (1969-76)

- As palavras «noite» e «madrugada» aparecem com insistência nos títulos dos seus livros. Tem o facto alguma sugestão especial?


Já me têm chamado a atenção para essa alegoria antinómica, que decerto sugere quanto tudo na vida reflecte uma dialética de oposições; quanto tudo na vida é noite (desespero, resignação, sofrimento) e manhã (renovo, alívio, fé), ou a tensa perspectiva de um desses estados, com a sua eventual representação objectiva. No meu caso, haverá ainda outros componentes no espectro de tais vocábulos. A noite, só por si, vivo-a como a explosão de contradições, uma irrealidade de negrumes de mistura com um fulgor ofuscante, que o dia dissolve na luz concreta. Sou um insoniado. A noite inventa-me ou exacerba-me conflitos e observa-os sob uma lógica específica; o dia restitui-lhes a exacta ou falsa dimensão.




Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

2. entrevista conduzida por Fernando Teixeira (1969)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há a peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.



Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)

1. miscelânea de entrevistas conduzidas por jornalistas estrangeiros (1963-65)

- Porque se tornou escritor? Dá-lhe prazer escrever?

Muitas respostas se poderiam propor, todas fundamentadas e todas diferentes, nenhuma delas, porém, suficiente. Há dons comuns à maioria dos que sentem a necessidade de se esclarecer e comunicar pela arte, para quem a arte, digamos, é a sua voz, e há peculiaridades que explicam cada caso individual. Escrever foi para mim, e desde o início, um modo de estar activamente presente no mundo e de participar de coisas que, sem esse veículo de interferência, me seriam vedadas ou, pelo menos, a cujo convívio não saberia dar expressão. Escrever foi e tem sido alvoroço, tortura e exaltação. Escrevo com prazer? Ainda hoje não saberei dizê-lo, pois nessa intensa e sofrida inquietude que o escrever me exige, no conflito árduo entre o que pretendo e o que realizo, na insatisfação sempre crescente, na angústia e no desânimo, há, decerto, um deleite para o qual não se encontrou ainda a palavra ajustada. Se, enfim, escrever me atormenta, são mais difíceis de suportar as fases estéreis de corrosiva aridez.




Fernando Namora, in Encontros (Lisboa, 1979-81)